Aprendendo com Arte - Profe Neusa
terça-feira, 12 de maio de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
EXPERIMENTANDO O FLIP BOOK
Ilusão do movimento na palma da mão
Flipbook é uma coleção de imagens organizadas sequencialmente, em geral no formato de um livreto para que o movimento das folhas possa dar a impressão de movimento, criando uma sequência animada.
O flip book é um livro
que, por um curto espaço de tempo, se transforma em filme. Uma seqüência
de imagens capaz de narrar uma história. Um objeto que, quando
manipulado, tem algo a dizer. E que já recebeu ao longo da história uma
série de nomes: cinèma de poche (cinema de bolso), hand cinema (cinema
de mão), cinematógrafo ou simplesmente livro animado. Um objeto que
fica a meio caminho entre o cinema e o livro e possui um potencial
narrativo sui generis, graças à ilusão de ótica que proporciona.
Tansição entre livro e cinema
A peculiaridade do flip book
está, entre outros detalhes, na “virada de página” – um procedimento
praticamente ignorado no processo de leitura “normal”, mas que na versão
“animada” do livro ganha uma importância primordial. A passagem de uma
imagem estática (livro) para imagens em movimento (cinema) faz do flip book uma mídia única e transitória. E um meio que sobrevive da ilusão do movimento. Na palma da mão do espectador.
Este, por sua vez, é ativo e completamente autônomo,
determinando sem influências ou normas a velocidade com que o livro é
visto. Pois é possível passar as páginas com calma, rapidez, desprezo,
muita ou pouca delicadeza. Além disso, o flip book,
ao contrário do cinema, permite ao observador/espectador determinar ele
próprio a cronologia de recepção da obra: do começo ao fim ou de trás
para frente.
“Os livros animados”, diz Christoph Benjamin Schulz, curador da
exposição em Düsseldorf, “são brinquedos infantis na forma de lidar e
objetos filosóficos no que se refere à capacidade de expressão
artística."
Além de serem relativamente universais, por não dependerem,
via de regra, do idioma em que foram escritos ou desenhados. Uma exceção
é Leggere, do italiano Giovanno Anselmo, o único flip book traduzido
do qual se tem conhecimento. A razão é simples: por jogar visualmente
com o verbo "ler", não faria sentido “lê-lo” sem compreender o sentido
da palavra.
Tridimensionais, interativos, colados, encadernados...
A própria forma do flip book
pode também variar extremamente: há os especiais para canhotos, os que
só devem ser lidos/vistos de trás para frente ou vice-versa. Há os
impressos em frente em verso e até mesmo os tridimensionais. Muitos não
são nem mesmo mudos, tendo em seu conteúdo referências diretas aos
ruídos provocados pelo passar das folhas. Sem contar os interativos,
folheados com a ajuda do mouse.
Os livros animados podem ser colados, grampeados, parafusados ou
simplesmente encadernados. Trazendo conteúdos da mesma forma diversos:
políticos, eróticos, reais e surreais, conceituais e pragmáticos. No
caso de serem expostos ao público, a liberdade também é grande: podem
ser simplesmente colocados sobre uma mesa ou dependurados por uma fina
corda presa ao teto.
Arte contemporânea e flip book
'Flip book' do duo Gilbert & George (1972)
A exposição na Kunsthalle de Düsseldorf tem o mérito de cobrir uma
lacuna entre a história do cinema e a arte contemporânea, ao apresentar
o livro animado não só como a grande ilusão de movimento no século 19,
mas também – e principalmente – como forma atualíssima de expressão
artística. A mostra traz livros animados históricos, contemporâneos e
até minifilmes experimentais. O que deixa claro, por exemplo, que até
este gênero esquecido tem seu "cinema de autor".
Um dos destaques é a produção de flip books nos
anos 60 e 70, um dos momentos de ápice do gênero, propiciado pelas
tendências de auto-referência da arte em geral. Em meados da década de
70, por exemplo, o artista norte-americano George Griffin fez do flip book o tema de dois desenhos animados.
Num deles, Trickfilm 3 (1973),
o espectador acompanha como desenhos feitos com extrema rapidez vão se
"transformando" em filme. A ilusão do cinema é, neste caso,
desconstruída com a ajuda do livro, uma vez que o espectador “aprende”
como se constrói uma seqüência de animação.
De Warhol a Almodóvar
Ao todo, a exposição em Düsseldorf traz flip books de mais de 170 autores. Entre estes estão curiosidades históricas, como o Underground Movie Flip Book de Andy Warhol intitulado Kiss, que divide o mesmo livro com Buzzards over Bagdad,
de Jack Smith. Ambos datados de “aproximadamente 1966” e de propriedade
de um colecionador de Hannover. Outra raridade são os poucos segundos
de Talk to Her, de Pedro Almodóvar, um minifilme de 2002.
'Hin und her' (vai e vem), de Jan Voss
Entre os artistas contemporâneos que tematizam ou utilizam o
livro animado em suas obras, há com freqüência associações a outras
mídias como o cinema, o vídeo ou a fotografia. E vários que procuram,
através da inclusão do flip book, refletir sobre o processo de construção de uma imagem em movimento.
Historicamente, alguns movimentos demonstraram uma predileção especial pelos flip books.
No caso do Fluxus, por exemplo, mais em função de uma simpatia pela
efemeridade das imagens veiculadas do que pela estrutura dos livros em
si. E principalmente pela proximidade do gênero da estética infantil e
do lúdico, acrescida à participação ativa do espectador – posturas
também adotadas por Georg Maciunas, ideólogo do grupo.
Leia mais: Reflexão sobre o tempo; "Final Cut" brasileiro; Desmascarando a "família modelo"; Arcaico e charmoso
Referências:
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=762280752065813571#editor/target=post;postID=2323701175342439602 - acesso em 22 de abril de 2015
Minhas tentativas apresentaram muitas dificuldades...para folhear...acabei fazendo num livro... a sequência sempre parecia pequena...os desenhos não ficavam localizados como deveriam...enfim...necessidade de exploração intensa...
quarta-feira, 22 de abril de 2015
EXPLORANDO O GOOGLE DRIVE- MAPAS CONCEITUAIS E APRENDIZAGEM COLABORATIVA
Mapas Conceituais no Google Drive
Muito interessante a ideia de construção de forma colaborativa e as possibilidades que o Google Drive nos apresenta.
Fiz uma experiência inicial com um tema possível para que possamos compartilhar o mapa e para que a interação torne-se realidade.
Compartilhei com colegas do Curso Aprendendo com Arte- Sala 1
Salvei no formato de imagem , somente para visualização.
Minha experiência com mapas conceituais eram no Cmap Tools, que também é uma ferramenta muito útil se pretender explicar ideias
conceituais ou teorias compostas por várias ideias
relacionadas.Uma das características que o torna diferente é a possibilidade da criar
mapas online, incluindo ficheiros em anexo ou links para outros sites, e
partilhar os seus mapas.
terça-feira, 21 de abril de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
Uma experiência com Stop Motion
Uma experiência com Stop Motion...
Stop
Motion é a técnica de animação na qual
o animador trabalha fotografando objetos, fotograma por fotograma, ou
seja, quadro a quadro. Entre um fotograma e outro, o animador muda um
pouco a posição dos objetos. Quando o filme é projetado
a 24 fotogramas por segundo, temos a ilusão de que os objetos estão
se movimentando.
Essa ilusão de movimento é devida à Persistência Retiniana. Quando a retina dos seus olhos está excitada pela luz ela envia impulsos para o cérebro, que por sua vez, são interpretados como imagem pelo córtex cerebral. As células da retina continuam a enviar impulsos mesmo depois da luz ser removida. Isso continua por algumas frações de segundos até as células da retina voltarem ao normal. Enquanto isso, o cérebro continua a receber estímulos da retina, e estes impulsos permanecem como uma imagem vinda da fonte luminosa, caracterizando assim o fenômeno da Persistência Retiniana. Por isso, se nesse intervalo de permanência da imagem nós sobrepusermos uma nova figura, tem-se a ilusão de movimento.
Aproveitando-se dessa ilusão, foram criadas as mais diversas técnicas para se fazer um filme de animação. Só na animação Stop Motion, já foram criadas animações com recortes, com bonecos, massinha, arame, objetos, etc.
Essa ilusão de movimento é devida à Persistência Retiniana. Quando a retina dos seus olhos está excitada pela luz ela envia impulsos para o cérebro, que por sua vez, são interpretados como imagem pelo córtex cerebral. As células da retina continuam a enviar impulsos mesmo depois da luz ser removida. Isso continua por algumas frações de segundos até as células da retina voltarem ao normal. Enquanto isso, o cérebro continua a receber estímulos da retina, e estes impulsos permanecem como uma imagem vinda da fonte luminosa, caracterizando assim o fenômeno da Persistência Retiniana. Por isso, se nesse intervalo de permanência da imagem nós sobrepusermos uma nova figura, tem-se a ilusão de movimento.
Aproveitando-se dessa ilusão, foram criadas as mais diversas técnicas para se fazer um filme de animação. Só na animação Stop Motion, já foram criadas animações com recortes, com bonecos, massinha, arame, objetos, etc.
Desde Mélies,
nos primórdios do cinema, até os dias de hoje com filmes
como "A Fuga das Galinhas" e "Guerra nas Estrelas"
vários foram os animadores e curiosos que se aventuraram na animação
Stop Motion. Alguns com mais interesse, desenvolvendo estudos e métodos
de trabalho, outros apenas experimentando... mas todos, de uma forma ou
de outra, contribuíram para aperfeiçoar esta técnica
que até hoje desperta nossa curiosidade e fascinação.
A história com detalhes - http://www.eba.ufmg.br/midiaarte/quadroaquadro/stop/princip1.htm
A proposta desta experiência é bastante simples e certamente poderá ser feita com alunos desde o ensino fundamental, desde que consigam tirar fotos na sequência e colocar no movie maker com a aceleração de tempo...
sexta-feira, 17 de abril de 2015
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